Quando não é para ser, não há santo que dê jeito. Que o diga São Judas Tadeu. A eliminação do Flamengo ainda na fase de grupos, da maneira como aconteceu, causou espanto e perplexidade nos torcedores de um modo geral. Afinal de contas, quem poderia prever um final tão dramático quanto o da última quinta-feira, com direito a reviravolta nos minutos finais? Requintes de crueldade que machucaram demais os corações de milhões de rubro-negros.
A eliminação em si não foi surpresa para ninguém, principalmente pela maneira vergonhosa como o Flamengo se preparou e disputou a Libertadores. Mas a forma como ela se deu, vai ser difícil de esquecer. Fui para o Engenhão como sempre faço, a fim de apoiar meu time do coração. Resignado, é bem verdade, mas com aquela pontinha de esperança típica daqueles que amam o futebol. A missão do rubro-negro era complicada, mas não impossível. E em futebol, meus amigos, tudo pode acontecer.
E a noite do dia 12 de abril de 2012 serviu mais uma vez para reavivar esse sentimento de que o esporte bretão é imprevisível da cabeça aos pés. Com a vitória do Flamengo sobre o Lanús assegurada até de forma tranquila, os torcedores que apoiaram o time no Engenhão estavam com a atenção voltada para Assunção, mais precisamente para o Defensores del Chaco. Um empate entre Olímpia e Emelec era a única possibilidade da manutenção do sorriso rubro-negro. Qualquer outro resultado eliminaria o clube carioca da competição sul-americana.
Confesso que estava descrente, principalmente após o gol da virada do Emelec aos 39 minutos do 2º tempo. Os amigos ao lado, tensos, escutavam atentamente ao jogo, ansiosos por uma boa notícia. E ela veio, aos 46 minutos da etapa final. Com o 2x2 no placar e a minutos do fim, corri pelos corredores do estádio, louco, ensandecido, com lágrimas nos olhos. Incrédulo de felicidade. Mas infelizmente, para os torcedores, algo simplesmente não conspirava a favor do Flamengo. Era como se alguma força superior não concordasse com a alegria daquele time, daquele técnico, daquela diretoria. E o castigo veio, da forma mais cruel possível, típica de novelas mexicanas. Um gol arrebatador do Emelec aos 47 minutos, calando dois estádios ao mesmo tempo. Tirando o sorriso dos poucos torcedores que estavam no Engenhão e de milhões que acompanhavam atentos, seja pelo rádio ou pela tevê, o fim do cotejo em terras paraguaias.
Ganhamos, mas não levamos. Uma noite que começou em resignação, alcançou a euforia e culminou numa frustração desmedida, incomensurável. Para os rivais, a alegria de ver seu maior rival ferido, cabisbaixo. Para os rubro-negros, revolta, insatisfação com mais uma Libertadores jogada no lixo. Até quando veremos nosso Flamengo ser maltratado dessa maneira? Até quando?
A eliminação em si não foi surpresa para ninguém, principalmente pela maneira vergonhosa como o Flamengo se preparou e disputou a Libertadores. Mas a forma como ela se deu, vai ser difícil de esquecer. Fui para o Engenhão como sempre faço, a fim de apoiar meu time do coração. Resignado, é bem verdade, mas com aquela pontinha de esperança típica daqueles que amam o futebol. A missão do rubro-negro era complicada, mas não impossível. E em futebol, meus amigos, tudo pode acontecer.
E a noite do dia 12 de abril de 2012 serviu mais uma vez para reavivar esse sentimento de que o esporte bretão é imprevisível da cabeça aos pés. Com a vitória do Flamengo sobre o Lanús assegurada até de forma tranquila, os torcedores que apoiaram o time no Engenhão estavam com a atenção voltada para Assunção, mais precisamente para o Defensores del Chaco. Um empate entre Olímpia e Emelec era a única possibilidade da manutenção do sorriso rubro-negro. Qualquer outro resultado eliminaria o clube carioca da competição sul-americana.
Confesso que estava descrente, principalmente após o gol da virada do Emelec aos 39 minutos do 2º tempo. Os amigos ao lado, tensos, escutavam atentamente ao jogo, ansiosos por uma boa notícia. E ela veio, aos 46 minutos da etapa final. Com o 2x2 no placar e a minutos do fim, corri pelos corredores do estádio, louco, ensandecido, com lágrimas nos olhos. Incrédulo de felicidade. Mas infelizmente, para os torcedores, algo simplesmente não conspirava a favor do Flamengo. Era como se alguma força superior não concordasse com a alegria daquele time, daquele técnico, daquela diretoria. E o castigo veio, da forma mais cruel possível, típica de novelas mexicanas. Um gol arrebatador do Emelec aos 47 minutos, calando dois estádios ao mesmo tempo. Tirando o sorriso dos poucos torcedores que estavam no Engenhão e de milhões que acompanhavam atentos, seja pelo rádio ou pela tevê, o fim do cotejo em terras paraguaias.
Ganhamos, mas não levamos. Uma noite que começou em resignação, alcançou a euforia e culminou numa frustração desmedida, incomensurável. Para os rivais, a alegria de ver seu maior rival ferido, cabisbaixo. Para os rubro-negros, revolta, insatisfação com mais uma Libertadores jogada no lixo. Até quando veremos nosso Flamengo ser maltratado dessa maneira? Até quando?
Pablo dos Anjos
Twitter: @PabloWSC