Análise do jogo
Com um início de jogo fraco, Flamengo levou pressão do São Paulo, mas reagiu com o tempo, e acabou dominando a etapa inicial. O time armado por Luxemburgo foi a campo num que a princípio seria um 4-3-1-2, mas que de acordo com a movimentação do trio ofensivo (Thiago Neves, Ronaldinho e Deivid) variava bastante ao 4-3-2-1. O São Paulo foi no 4-3-2-1 de sempre, que sentiu a falta de um "10", que armasse para os ágeis atacantes Dagoberto e Fernandinho.
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Um dos defeitos do Fla na etapa inicial, era que Renato Abreu centralizava demais, creio que se abrisse mais à esquerda, poderia ajudar à Ronaldinho e Junior César que aproveitavam muito bem os espaços deixados pelo sistema defensivo são-paulino. Já o São Paulo não conseguia vencer a forte marcação de Aírton e Willians no meio, além de os zagueiros rubro-negros estarem muito bem.
No segundo tempo, aí sim, o Flamengo jogou como Flamengo, e dominou totalmente a partida, que chegou ao gol com o dedo de Luxemburgo, que mexeu no time, onde colocou Bottinelli e Negueba no lugar de Aírton e Deivid, armando o time num 4-2-2-2. Já o São Paulo que pareceu que não voltou para o segundo tempo, apagadíssimo, levou um pequeno perigo com a entrada do veterano Rivaldo, que foi o único que realmente tentou algo, com Rivaldo no time, o tricolor paulista continuou no mesmo 4-3-2-1, mas depois com a entrada de Henrique, passou para um 4-2-3-1 bem desarrumado. Depois da mexida final de Luxa, o Fla voltou a atuar no 4-3-1-2.
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Como dito anteriormente, o Fla do segundo tempo que conseguiu mexer no placar jogou num 4-2-2-2. E é sobre ele que quero destacar. Já não é a primeira vez que Luxa arma o time no 4-2-2-2 (que às vezes parece um 4-2-4), e não é a primeira vez que o Fla consegue decidir as partidas no momento que jogou nesse esquema.
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Sobre o esquema, o time fica muito mais ofensivo, e tem bastante movimentação desse "quarteto ofensivo", além de um toque de bola muito bom, que consegue criar várias chances reais de gol. Vem sendo uma boa ferramenta para Luxa usar no segundo tempo das partidas, um verdadeiro "plano B", caso o "A" não dê certo.
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