quarta-feira, 27 de junho de 2012

E se você fosse o técnico?

Por Náyra Menezes Vieira

Todos já sabemos que Patrícia Amorim é péssima presidente, que seus companheiros competem pau-a-pau com os 40 ladrões, Léo Rabello a mantém refém por ser seu principal financiador de campanha –para a eleição do Flamengo e de vereadora – e, que sendo empresário de vários jogadores, lotaram nosso plantel de jogadores fracos que vieram “de graça” e –para garantir que jogariam –veio Joel Santana.
Temos lido muitas matérias sérias e plantadas de que o treinador cairá, a pressão da torcida e os resultados ruins formam séria pressão para a saída de Joel e o ano de eleição cobra um desempenho ao menos razoável do time de futebol. Até agora os nomes mais fortes são de Sampaoli e Dunga, ambos bons nomes, pessoas sérias e com trabalhos sólidos. Mas neste artigo quero que esqueçam tudo isto e se foquem apenas no elenco, no time que entrará em campo.
Quais jogadores seriam os 11 titulares que escalariam para o restante do Brasileirão?
Esquema: Como não temos grandes laterais, posição carente no mercado, escolho o 3-5-2 variando para o 3-4-3.
Goleiro: Felipe e Paulo Victor são grandes goleiros, mas Paulo tem falhado menos, mostrado mais consistência e ainda está em fase de ascensão, assim é meu titular.
Zagueiros: Marllon na direita, Gonzáles no centro e Airton na esquerda, mas como ele está suspenso –o que deve acontecer a cada 4 ou 5 jogos – colocaria o Thiago Medeiros para fazer uma experiência e ainda pode-se testar Frauches.
Volantes: Haveria no meio dois volantes com missão de primeiramente marcar e cobrir os demais nos contra-ataques, também seriam aqueles que levariam a bola da defesa para os armadores. No próximo jogo Muralha e Ibson, com a vinda de Cáceres, Muralha iria para o banco.
Meias: A estrutura seria “simples”, haveria dois meias rápidos nas pontas com velocidade e disposição para atacar e recompor a defesa rapidamente. Enquanto um deles avançaria para formar o 3° atacante o outro ficaria ao lado do armador para auxiliar na criação de jogadas e dar dinâmica ao jogo, criando-se assim a possibilidade de atacar pelo centro ou tabelar pelos lados do campo e ainda fazer rápidas inversões para deslocar a marcação. Os dois meias rápidos seriam Thomás pela esquerda e Luiz Antônio pela direita, já o armador por enquanto o Bottinelli, o ideal seria que viesse alguém de fora para a função. Camacho e Adryan são opções para substituir Bottinelli no 2° tempo como forma de teste. Ramon e Wellington Silva seriam alternativas com enfoque mais defensivo para Thomás e Luiz.
Atacantes: Love é nossa referência e não há discussão em torno disto. Agora é necessário que ao lado dele haja um jogador com bom passe, velocidade para ajudar na marcação e para fazer triangulações com os meias, seria o “ponteiro” oposto ao meia que estaria atuando como atacante, o melhor nome e que se enquadra muito bem a estas necessidades é o Deivid. Valeria a pena testar Lucas e trabalhar o Diego Maurício para esta função, já para referência temos Hernane que mostrou ser bom 9, mas totalmente inadequado como 11.
Assim os titulares seriam: Paulo Victor; Marllon, Gonzáles, Airton (Thiago); Cáceres (Muralha), Ibson; Luiz, Bottinelli, Thomás; Deivid e Love.
Importante frisar que é necessário não apenas mudar a escalação, mas também as rotinas de treinamento que deveriam ser em período integral todos os dias até para garantir boa alimentação e descanso, treino físico, técnico e tático com, apenas um coletivo na véspera do jogo, rachões só 1 vez por semana e se o time estiver conseguindo render bem durante os jogos.
E vocês, o que fariam se fossem técnicos do Flamengo?
Saudações Rubro-Negras



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segunda-feira, 25 de junho de 2012

O preço que se paga

Meu último post foi logo após a saída do Erre10 do Mengão. O título de "Dias Melhores" refletia a esperança de um futebol mais sério, sem a dependência de um ex-jogador em atividade e de um clima mais leve na casa do Maior do Mundo. Pelo jeito, nossos dias melhores ainda estão por vir.

Ontem sofremos a "primeira" derrota no campeonato. No papel, foi sim. Moralmente, ela veio na segunda rodada, quando deixamos o Inter empatar dentro de casa. Alcançamos resultados até razoáveis pela equipe que temos hoje: duas vitórias, três empates e uma derrota em seis jogos. Para este Flamengo, tá ótimo!


Não adianta reclamar de mim, dos jogadores, do Joel. A culpa é, em parte, dos jogadores e do treinador. A maior, no entanto, cabe ao amadorismo da direção, que insiste em erros e apostas infundadas. O "paizão" Joel não consegue armar um time da forma como quer pois faltam peças. Os jogadores, muitos deles, mal tem qualidade para vestir a camisa do Foguinho, quem dirá o nosso Manto. Já passou da hora de algo ser feito.

O que é veiculado na mídia é que o Mengão está atolado em dívidas e sufocado financeiramente. Não tenho acesso à papéis para julgar os valores, sei das mesmas coisas que vocês: devemos milhões para todo mundo e não temos condição de pagar nem a conta de luz da Gávea.

O que realmente me dá medo e assusta é que o Flamengo tenha que passar pelo mesmo mal de outros times grandes do Brasil para se voltar a pensar como tal. Tenhamos o Corinthians como exemplo: caiu em 2007. Em 2008, vice da Copa do Brasil e campeão da Série B. Em 2009, campeão da Copa do Brasil e do Paulistão. Em 2010, terceiro lugar no Brasileirão. Em 2011, campeão. Neste ano, é finalista da Libertadores, coisa que muitos de nós não éramos nem nascidos em 81, única vez que fomos tão longe. E pra não ir longe do Rio, vemos o Vasco. Foi rebaixado em 2008, campeão da série B em 2009, vice da Copa do Brasil em 2010 e campeão em 2011. Além disso, ainda foi vice-campeão carioca e brasileiro no ano passado.

A questão é que nenhum time precisa cair para se reestruturar. Precisa de organização, em cada temporada, para que tudo seja feito dentro dos conformes. O Flu, em 2009, era dado como certo no rebaixamento. Conseguiu um milagre escapando para, no ano seguinte, ser campeão. Esse ano, ainda levou o estadual. Tudo fruto de organização e investimentos pontuais.

Para nós, celebres torcedores, resta pouco a não ser torcer. A Nação parece tão desanimada com o time que aceita a condição que estamos. A diretoria pouco faz para mudar qualquer quadro de insatisfação.

E esse filme, eu já sei como termina...
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