segunda-feira, 25 de junho de 2012

O preço que se paga


Meu último post foi logo após a saída do Erre10 do Mengão. O título de "Dias Melhores" refletia a esperança de um futebol mais sério, sem a dependência de um ex-jogador em atividade e de um clima mais leve na casa do Maior do Mundo. Pelo jeito, nossos dias melhores ainda estão por vir.

Ontem sofremos a "primeira" derrota no campeonato. No papel, foi sim. Moralmente, ela veio na segunda rodada, quando deixamos o Inter empatar dentro de casa. Alcançamos resultados até razoáveis pela equipe que temos hoje: duas vitórias, três empates e uma derrota em seis jogos. Para este Flamengo, tá ótimo!


Não adianta reclamar de mim, dos jogadores, do Joel. A culpa é, em parte, dos jogadores e do treinador. A maior, no entanto, cabe ao amadorismo da direção, que insiste em erros e apostas infundadas. O "paizão" Joel não consegue armar um time da forma como quer pois faltam peças. Os jogadores, muitos deles, mal tem qualidade para vestir a camisa do Foguinho, quem dirá o nosso Manto. Já passou da hora de algo ser feito.

O que é veiculado na mídia é que o Mengão está atolado em dívidas e sufocado financeiramente. Não tenho acesso à papéis para julgar os valores, sei das mesmas coisas que vocês: devemos milhões para todo mundo e não temos condição de pagar nem a conta de luz da Gávea.

O que realmente me dá medo e assusta é que o Flamengo tenha que passar pelo mesmo mal de outros times grandes do Brasil para se voltar a pensar como tal. Tenhamos o Corinthians como exemplo: caiu em 2007. Em 2008, vice da Copa do Brasil e campeão da Série B. Em 2009, campeão da Copa do Brasil e do Paulistão. Em 2010, terceiro lugar no Brasileirão. Em 2011, campeão. Neste ano, é finalista da Libertadores, coisa que muitos de nós não éramos nem nascidos em 81, única vez que fomos tão longe. E pra não ir longe do Rio, vemos o Vasco. Foi rebaixado em 2008, campeão da série B em 2009, vice da Copa do Brasil em 2010 e campeão em 2011. Além disso, ainda foi vice-campeão carioca e brasileiro no ano passado.

A questão é que nenhum time precisa cair para se reestruturar. Precisa de organização, em cada temporada, para que tudo seja feito dentro dos conformes. O Flu, em 2009, era dado como certo no rebaixamento. Conseguiu um milagre escapando para, no ano seguinte, ser campeão. Esse ano, ainda levou o estadual. Tudo fruto de organização e investimentos pontuais.

Para nós, celebres torcedores, resta pouco a não ser torcer. A Nação parece tão desanimada com o time que aceita a condição que estamos. A diretoria pouco faz para mudar qualquer quadro de insatisfação.

E esse filme, eu já sei como termina...
 
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